O presidente da CMB, Mirocles Véras, palestrou, na tarde desta sexta-feira (19), no Seminário Técnico CNM, realizado pela Confederação Nacional de Municípios. Véras participou do painel “Perspectivas e desafios da Saúde Suplementar na gestão local – Pós Pandemia”.O presidente da CMB, Mirocles Véras, palestrou, na tarde desta sexta-feira (19), no Seminário Técnico CNM, realizado pela Confederação Nacional de Municípios. Véras participou do painel “Perspectivas e desafios da Saúde Suplementar na gestão local – Pós Pandemia”.
Em sua apresentação, o dirigente da Confederação ressaltou que, apesar do protagonismo das Santas Casas e hospitais filantrópicos, a relação com o SUS é marcada por subfinanciamento e endividamento. “O que o SUS remunera representa, em média, 60% dos custos reais dos procedimentos”, explanou, acrescentando que as instituições sem fins lucrativos prestam serviço a um custo, em média, oito vezes menor o que custam os hospitais públicos federais.
Como estratégia para viabilizar o SUS, Véras falou sobre a Saúde Suplementar e a iniciativa da CMB de instituir uma Diretoria Institucional para a área. “São 42 operadoras filantrópicas de saúde associadas e, destas, 26 já integradas à rede CMB de Saúde Suplementar, compartilhando a retaguarda para o atendimento em urgência e emergência para seus clientes e usuários”, pontuou.
Véras também relembrou sobre os desafios gerados pela pandemia e os esforços para atendimento, com a abertura de mais de 10 mil leitos Covid, por parte dos hospitais filantrópicos. “Em momento algum nos furtamos de enfrentar a pandemia, junto com o poder público. Os municípios e as nossas entidades têm o mesmo objetivo, que é salvar a vidas dos cidadãos”, falou. “É importante que caminhemos juntos, nós, CMB, CNM e municípios, para a evolução do SUS. Temos que trabalhar e discutir a evolução desse sistema, principalmente na questão de financiamento, por parte do governo federal, por meio de seu orçamento”, enfatizou.