No dia 6 de julho, o diretor-geral da CMB, Mário César Homsi Bernardes, se reuniu com o Dr. Quirino Cordeiro Júnior, psiquiatra e Secretário Nacional de Cuidados e Prevenção às Drogas do Ministério da Cidadania; o Dr. Rafael Bernardon, psiquiatra e coordenador-geral de Saúde Mental do Ministério da Saúde; e com os representantes de hospitais psiquiátricos filantrópicos: Ricardo Moriyama, gerente de desenvolvimento institucional do Instituto Bairral, em Itapira (SP); Cláudio Fernandes Lopes, diretor financeiro do Hospital Severino Lopes, em Natal (RN); César Pinheiro, gerente-administrativo do Instituto Saião, em Araras (SP); Sérgio Luís Haas, presidente do Instituto Batuíra, em Goiânia (GO); e Aleks Mesquita, presidente do Hospital Nosso Lar, em Fortaleza (CE).
A reunião foi pautada pelo debate com especialistas da área de psiquiatria sobre o atual cenário de políticas públicas de saúde mental no Brasil. Os participantes confirmaram a necessidade de unir forças para ressignificar a especialidade de psiquiatria para a população que, por muitas vezes, é vista como uma especialidade que só atende pessoas com sérios transtornos mentais.
Foi ressaltada a importância de mostrar que a psiquiatria é algo que vai ajudar na qualidade de vida de todos e foi discutida a necessidade de que os órgãos competentes enxerguem a necessidade de mais recursos para a saúde mental. Aleks Mesquita destacou a grande necessidade de melhora das políticas públicas e melhor custeio para a especialidade. “É preciso pensar estratégias para mostrar ao governo que nós precisamos de mais investimento”, finalizou.
Durante a transmissão, o diretor-geral da CMB compartilhou uma orientação da Presidência da CMB de nos colocarmos à disposição para ajudar na causa de saúde mental do Brasil. “Vamos tornar real uma ação em prol da saúde mental no Brasil. As instituições filantrópicas têm uma atuação expressiva nesta área tão especial da medicina. Por isso a Diretoria da CMB comemora a aproximação dos Ministérios da Saúde e Cidadania para nos despertar para a união e integração das instituições dedicadas à saúde mental, para construirmos juntos uma trajetória de evolução”.
Rafael Bernardon compartilhou sobre o ideal de pautar a CMB e os hospitais filantrópicos: “Queremos fortalecer os hospitais, discutir a melhor forma de reestruturar estas instituições e como voltar a trabalhar os valores de diárias remuneradas pelo SUS”. Os participantes concretizam uma trajetória importante na construção e evolução da política pública de saúde mental em nosso país.