O presidente da CMB, Mirocles Véras, participou, nesta segunda-feira, 31, do Integra Saúde 2021, realizado pela Federassantas (Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos de Minas Gerais) e que tratou das perspectivas de financiamento da Assistência Hospitalar no Brasil. Véras destacou os principais desafios do setor: o endividamento e subfinanciamento do SUS.
No atual cenário de pandemia, o presidente da Confederação destacou a grave realidade que a CMB e as Santas Casas enfrentam e afirmou que é necessário falar de financiamento emergencial e pós-pandemia.
A CMB representa 50% dos atendimentos da média complexidade e 70% de alta complexidade, por isso, a importância de um novo formato de financiamento.
A sustentabilidade emergencial foi discutida e frisada por Véras, ao citar o Projeto de Lei nº 4.383/2020, que suspende até 31 de dezembro a obrigatoriedade da manutenção das metas quantitativas e qualitativas contratualizadas pelos prestadores de serviços de saúde no âmbito do SUS, e a Medida Provisória prometida pelo presidente Jair Bolsonaro, com o objetivo de aportar um novo recurso extraordinário em favor das instituições, para minimizar os impactos financeiros do enfrentamento à pandemia da Covid-19.
Já projetando o cenário pós-pandemia, o presidente da CMB afirmou a importância de evoluir com as pautas que há anos desafiam o SUS. “Temos que pensar em uma nova forma de financiamento e trazer sustentabilidade para a rede de Hospitais Filantrópicos no Brasil”, disse.