Vigilantes do controle de infecção conduzirão dinâmicas para higienização das mãos
No dia mundial da higienização das mãos, 5 de maio, o SCIH- Serviço de Controle de Infecção Hospitalar da Santa Casa de Piracicaba reforça a “operação mãos limpas”, ampliando campanha interna de alerta para a importância da correta lavagem das mãos como ato fundamental no controle da infecção hospitalar com vistas a uma assistência cada vez mais segura e responsável.
“A higienização das mãos é reconhecida mundialmente como medida primária importantíssima para prevenir, inclusive, doenças comunitárias”, revela a enfermeira coordenadora do SCIH, Liliana Coelho. Ela afirma que a meta é manter a taxa de infecção abaixo da taxa preconizada pela ANVISA- Agência Nacional de Vigilância Sanitária, desafio que passa necessariamente pela higienização das mãos, tornando-se um excelente parâmetro de qualidade para o hospital.
Liliana Coelho explica que as mãos dos profissionais de saúde podem adquirir microrganismos multirresistentes por meio do contato direto com pacientes colonizados ou infectados por esses agentes. “Esses microrganismos podem se tornar parte da microbiota transitória da pele, sendo facilmente removidos pela higienização das mãos”, disse.
Segundo Liliana, a estratégia de sensibilização dos profissionais contará com a atuação dos 34 funcionários que integram o grupo Vigilantes do Controle de Infecção Hospitalar. “Eles representam setores diretamente vinculados à assistência e ajudarão a coordenar dinâmica para que funcionários dos diversos setores utilizem tinta guache nas mãos e depois as lavem, com os olhos vendados. Ao final, eles poderão observar possíveis locais que deixaram de ser higienizados, ilustrando na prática a importância da técnica para a correta lavagem das mãos”, revela.
A ação contará também com a participação do grupo voluntário SOS- Sorria ou Sorria, que reforçará a mensagem por meio de muita interação, diversão e atividades lúdicas. Parceiro do SCIH pelo segundo ano consecutivo, o grupo clown promoverá esquetes (pequenas cenas) nos postos de enfermagem e setores administrativos com o apoio dos personagens Hospiutinho, um passarinho invisível, e da pulga Godofreda.
“A proposta da performance é mostrar que, semelhante à pulga, os microorganismos causadores da infecção hospitalar também não podem ser vistos, mas estão lá”, disse Anderson Previatti, coordenador do SOS.
Fonte: Assessoria de imprensa Santa Casa de Piracicaba