Dando continuidade à agenda de apresentação do Projeto Consolida para as Federações, na última terça-feira (08), a CMB se reuniu, por meio de videoconferência, com a Federação da Bahia (FESFBA), a Federação do Ceará (FEMICE) e a Federação do Pernambuco (FEHOSPE), para apresentar do Projeto Consolida. Na reunião, as federações tiveram a oportunidade de conhecer de forma mais detalhada o projeto, esclareceram dúvidas e dividiram pensamentos e opiniões sobre a iniciativa, que visa à economia na compra de suprimentos hospitalares por meio de alianças estratégicas.
O projeto Consolida tem como objetivo criar uma inteligência de mercado, aumentando a capacidade de negociação com os fornecedores de produtos hospitalares e medicamentos. Com isso, pretende diminuir o risco de desabastecimento nos hospitais. Assim, será implementada a rede Consolidada, para identificar os cadastros e centralizar a demanda através do planejamento de materiais disponíveis e a realidade das Santas Casas que aderiram ao Consolida, com a tecnologia a favor das administrações internas.
Planeja-se, no futuro, implementar a rede Consolidada para identificar os cadastros e centralizar a demanda através do planejamento de materiais disponíveis, distinguindo a realidade das Santas Casas. “Temos um dos hospitais no Ceará entre os 11 que aderiram ao projeto Consolida, e tenho certeza de que será possível garantir um bom trabalho na resolução de compras”, disse o presidente da Federação dos Hospitais e Entidades Filantrópicas do Ceará, Marcos Venícius Granemann.
Para ele, a plataforma será aliada nas tratativas contratuais internas de muitas Santas Casas, pois, a depender do perfil e do tamanho das unidades, o projeto poderá garantir a sobrevivência de muitas instituições, principalmente as menores, que têm pouco potencial de barganha com os fornecedores, e acabam dependendo de distribuidoras locais, devido à pouca abertura para negociação ou condição financeira. Diante desse cenário, Marcos apontou que a plataforma será aliada nas tratativas contratuais internas de muitas Santas Casas, pois, a depender do perfil e do tamanho das unidades, o projeto poderá garantir a sobrevivência de muitas Instituições, principalmente as menores, que têm pouco potencial de barganha com os fornecedores, e acabam dependendo de distribuidoras locais. Diante desse cenário, será possível alinhar a logística, a padronização e a consolidação das informações. “Só tenho a agradecer e a parabenizar a CMB e o todo o grupo, porque independente dos desafios, uma hora alguém deveria olhar para as unidades e mostrar um caminho de sustentabilidade.”, concluiu Granemann.
Dora Nunes, presidente da Federação da Bahia, ressaltou a importância do projeto e a sua operacionalização, que está ligada a necessidade das Santas Casas de terem disponíveis os produtos necessários conforme a demanda. “A implementação de projetos como este é a tendência, principalmente em instituições que são representativas de setor, pois é o trabalho em rede com relação as compras que liga diretamente a uma questão de custo, diminuição de gastos e sustentabilidade financeira. Por isso, é um projeto excelente para darmos um pontapé inicial com os 11 hospitais que aderiram e vislumbrar o potencial para ser ampliado a todos os hospitais filantrópicos do país.”
O objetivo é que o projeto se desenvolva com a cara da filantropia, evolua com a união da CMB e das Federações, e que as adesões aumentem já na segunda etapa, com data ainda a ser definida. Segundo Tereza, da Federação de Pernambuco, a CMB tem cumprido um papel estratégico no que diz respeito às Federações, porém o funcionamento da rede só terá capacidade de funcionar com a união das unidades. “Precisamos mostrar a nossa força, que não é pequena, mas que a gente exerce pouco”, disse Tereza, que pontua que o projeto ganha importância por meio da necessidade de buscar uma rede que se fortaleça, “por conta das pressões que recebemos de todos os lugares, e ao tratar de forma individualizada, perde-se força.”
”O resultado do projeto será acompanhado de perto pela Federação de Pernambuco. O passo seguinte deve ser de alinhar debates com os hospitais filantrópicos espalhados pelos estados”, concluiu Tereza.